sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Suruba na Puberdade

Mariliz Pereira Jorge - FSP, 22.11.2018
A banalização do sexo e as suas consequências chegaram à sala das famílias abastadas

Aviso: a coluna é sobre sexo na adolescência. Se você não está preparado para encarar a vida como ela é, por favor, pule para o próximo texto. Vou contar o que os adolescentes fazem enquanto deputados tentam proibir o ensino do tema nas escolas.

Meninos e meninas de 12, 13 anos, promovem festinhas na sala das casas dos pais, onde rolam sessões de “dedadas”. Garotas com saias e shortinhos são manipuladas por quem e por quantos elas estiverem a fim. Tem mais, faz-se uma fila de garotos num sofá ou encostados nas paredes e elas são penetradas um por um. Suruba na puberdade.

Os relatos são de pais de estudantes de escolas de classe média alta paulistana, horrorizados por não saber como lidar com algo que é encarado como natural entre seus filhos, e que era visto como problema de classes sociais menos favorecidas.

Não é novidade que menores frequentam o funk em favelas cariocas e paulistas, bebem, usam drogas, transam sem proteção e com vários parceiros. A banalização do sexo e as suas consequências chegaram à sala das famílias abastadas.

Tanto presidente eleito quanto alguns parlamentares acham que sexo tem que ser ensinado só dentro de casa. Em que mundo eles vivem? Uma pesquisa da Bayer mostrou que 41% das jovens entre 15 e 26 anos não conversam com os pais sobre o assunto. A realidade deve ser pior entre os mais jovens, por uma única razão. A maioria das famílias não sabe e não está preparada para falar de sexo. Nunca esteve.

E agora alguns gênios, hipócritas, querem amordaçar os professores e piorar o que já é grave. Adolescentes brincam de “dedada”, de revezamento de penetração, transam sem camisinha, engravidam, se contaminam (o número de DSTs só aumenta), são abusados, porque idiotas acham que masturbação, como já disse uma deputada, é um tema inapropriado nessa fase da vida. Inapropriado é tapar o sol com a peneira.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/2018/11/suruba-na-puberdade.shtml

30.11 - sexta - CONTATOS ANTERIORES I


Contato 2009 - DJ Stopme / Vodka Blush / Function Podcast - Brasília - DF
























12h00 - Hugo Siqueira para #Contato 2006 (djset 01.12.2006 - CC Oscar Niemeyer Gyn)
13h16 - Nego Moçambique para #Contato 2006 (live 01.12.2006 - CC Oscar Niemeyer Gyn)
14h29 - Benjamin Ferreira para #ContatoVirtual 2007 (Function Podcast)
15h33 - tsifrombrasil para #ContatoVirtual 2007 (Function Podcast)
16h35 - Quizzik para para #ContatoVirtual 2008 (Function Podcast)
17h37 - Afrobond aka LS2 para #ContatoVirtual 2008 (Function Podcast)
18h35 - Hernandez para #ContatoVirtual 2008 (Function Podcast)
19h51 - Ricco para #ContatoVirtual 2009 (Function Podcast)
20h46 - Sergio Collares para #ContatoVirtual 2010 (Function Podcast)
21h34 - Renato Cohen para #ContatoVirtual 2010 (Function Podcast)
22h21 - Komka  para #ContatoVirtual 2010 (Function Podcast)
23h15 - Super Combo Funk para #ContatoVirtual 2011 (Function Podcast)
23h40 - Stereotipo aka Fabio PSK e Hernandez para #ContatoVirtual 2011 (Function Podcast)
00h39 - Hermeto para #ContatoVirtual 2011 (Function Podcast)
01h35 - Deltafoxx para #ContatoVirtual 2011 (Function Podcast)
02h41 - Renato Lopes para #ContatoVirtual 2011 (Function Podcast)
03h41 - Poperô aka Benjamin Ferreira e Renato Cohen para #ContatoVirtual 2012 (Function.Fm)
04h39 - Leiloca Pantoja para #ContatoVirtual 2012 (Function.Fm)
05h30 - Lucio Caramori para #ContatoVirtual 2012 (Function.Fm)
06h32 - Oblongui para #ContatoVirtual 2012 (Function.Fm)
07h31 - 4tuna para #ContatoVirtual 2012 (Function.Fm)
08h18 - Rami live para #ContatoVirtual 2012 (Function.Fm)
09h01 - Fabio Popinigis para #ContatoVirtual 2012 (Function.Fm)
09h48 - tsifrombrasil para #ContatoVirtual 2013 (Function.Fm)
10h40 - Janaína Jordão para #ContatoVirtual 2016 (Function.Fm)

11h11 - Marcos Queyroz para #ContatoVirtual 2016 (Function.Fm)

Perspectivas Brasil 2019



30/11/2018 - 19h17
Especialistas temem uma guinada conservadora nas políticas de combate ao HIV durante governo Bolsonaro
http://agenciaaids.com.br/noticia/especialistas-temem-uma-guinada-conservadora-nas-politicas-de-combate-ao-hiv-durante-governo-bolsonaro/

Em 2010, quando ainda não falava em concorrer ao Planalto, o então deputado Jair Bolsonaro fez um comentário que causou algum escândalo. Ao programa CQC, disse que discordava do programa brasileiro de combate ao HIV/aids. Segundo ele, as pessoas infectadas pelo vírus não deveriam ter o tratamento com antirretrovirais custeado pelo Estado: “O pessoal vive na vida mundana e depois vem querer cobrar do poder público um tratamento que é caro”, afirmou, no seu tom belicoso característico.
De lá para cá, Bolsonaro foi de deputado federal a presidente eleito. E suas manifestações mais inflamadas deixaram de causar escândalo para provocar preocupação. Hoje, entidades e especialistas que acompanham o esforço brasileiro no combate ao HIV temem que as opiniões do presidente antecipem mudanças nos programas do Ministério da Saúde nesse campo. “Nosso temor é de que o governo deixe de fazer política baseada em evidências científicas para fazer políticas baseadas em valores morais”, disse-me o sociólogo Alexandre Grangeiro, pesquisador da USP e conselheiro da Associação Brasileira de Interdisciplinaridade de Aids (Abia).
A confirmação do deputado federal Luiz Mandetta (DEM) como ministro da Saúde não acalmou os ânimos. Ao Globo, dias antes de ser apontado como titular da pasta, Mandetta disse descrer da eficiência de campanhas de prevenção contra HIV realizadas em escolas e Unidades Básicas de Saúde: “Sexualidade é uma questão para tratar dentro de casa”, disse quando perguntei sobre estratégias de prevenção. “É como segurança pública. Onde você aprendeu que não pode roubar? Em casa.”
Por ora, os membros do futuro governo ainda não falam, de maneira contundente, em descontinuar programas ou alterar políticas de combate ao HIV. Mas os temores de Grangeiro e seus colegas quanto aos efeitos de uma possível guinada conservadora são justificados pelo passado recente.
Segundo um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde e publicado em maio na revista científica Medicine, a ascensão de vozes conservadoras no Congresso nacional já comprometeu a efetividade do combate à epidemia de aids nos últimos anos. Interferiu, sobretudo, na realização de ações direcionadas a públicos específicos, como homens que fazem sexo com homens — a parcela da população que, hoje, concentra a maior parte dos novos casos de HIV.
Quem melhor narra essa história é o professor Dirceu Greco. Infectologista, ele esteve à frente do Departamento de Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde até 2013, quando foi exonerado. O motivo? Uma campanha de prevenção voltada a profissionais do sexo.
Com o mote “Sou feliz sendo prostituta”, a campanha buscava dialogar com essa população, incentivar o uso de preservativos e a realização de testes rápidos de HIV e combater o estigma de que essas mulheres são alvo. A estratégia foi elogiada por especialistas em saúde pública. Mas desagradou parlamentares. “A pressão da bancada da Bíblia sobre o governo foi imensa”, contou Greco, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais. Depois de muito barulho, a campanha foi tirada do site e das redes sociais do Ministério da Saúde, e Greco foi apeado do cargo.
O professor narra essa história em um artigo publicado no começo de 2016 na revista científica Ciência e Saúde Coletiva. Conta que, ao saber da campanha, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se apressou em negar que aquela mensagem fora autorizada pela pasta: “O ministro da Saúde afirmou que ninguém o convenceria que a fala da personagem [uma mulher que diz ser feliz sendo prostituta] teria a ver com o Ministério. Não sei em que mundo ele vivia, quando a vulnerabilidade desta e de outras populações está direta e intrinsecamente ligada à sua saúde. A dificuldade real para chegar aos serviços de saúde e o modo como são (des)tratadas pode ser contrabalaçado por reforço nos seus direitos e autoestima”, escreveu Greco.
A decisão de tirar a campanha das redes foi elogiada por nomes como Anthony Garotinho e Marco Feliciano. Passou para a história como um exemplo de situação em que convicções morais se sobrepuseram a evidências científicas. Há receio de que ocorrências assim se tornem lugar-comum: “Até ali, tínhamos uma bancada conservadora pressionando um governo que se dizia progressista”, disse Greco. “A partir do ano que vem, teremos um governo conservador.”
Na manhã desta terça-feira (27), o Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre a incidência de HIV no país. Segundo o boletim epidemiológico, 70% dos novos casos de infecção em 2017 aconteceram entre homens jovens, entre 15 e 39 anos. Trata-se, em grande parte, de uma população que iniciou a vida sexual depois do período mais crítico da epidemia — quando avanços da ciência e as políticas de distribuição de antirretrovirais permitiram que as pessoas convivessem com o vírus e alcançassem uma expectativa de vida semelhante a de indivíduos não infectados.
Conter a escalada desses números, disse Greco, vai exigir que os mais jovens tenham acesso a informação de qualidade e de maneira contínua, de modo que se convençam da importância de se proteger. Vai exigir que se discuta sexualidade em sala de aula, inclusive: “As campanhas publicitárias, feitas pelo ministério durante o Carnaval por exemplo, são importantes”, disse Greco. “Mas o que causa efeito, realmente, são as ações de educação continuada.” É importante que o novo governo compreenda isso e permita que suas ações sejam guiadas pela ciência, e não por moralismos.
 Fonte: Época

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

29.11 - quinta - Mauricio Rainnery (Feira VAI) e convidados - Poa/Sp















12h00 - Bavaresco para #contatovirtual - Function.fm (Set Cosmic 9)
12h59 - Cyntia para #contatovirtual - Function.fm
13h37 - Benites para #contatovirtual - Function.fm
14h14 - Prato Feito para #contatovirtual - Function.fm
15h07 - Emanuele para #contatovirtual - Function.fm (Bruxas)
16h13 - Gey para #contatovirtual - Function.fm
17h05 - Angel Snake para #contatovirtual - Function.fm
18h02 - Cris Gonçalves para #contatovirtual - Function.fm (A Cabana Stage Ecosounds Festival)
19h23 - Paula Vargas para #contatovirtual - Function.fm (Minimix)
20h17 - Kika para #contatovirtual - Function.fm
21h17 - Madblush para #contatovirtual - Function.fm (Espinhosa Set Mix)
22h16 - Dany Bany para #contatovirtual - Function.fm


#contato2018 #fazendocontato #contatovirtual


#CONTATO2018 - 23.11 a 09.12.2018
1º de dezembro  - Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Streaming - Function.fm - www.function.fm

instagram: @contatovirtual2018

Blog do Contato 2018 - https://fazendocontato2018.blogspot.com.br

Página Contato - https://www.facebook.com/contatovirtual2018/

Página function.fm - https://www.facebook.com/functionfm/

Canal no Youtube
https://www.youtube.com/channel/UCsoOle4mblJzGzxbe7WUgxQ

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

28.11 - quarta - Reggie Moraes (Pesada Techno) e convidados - SP

CONTATO VIRTUAL 2018 - www.function.fm
28.11 - quarta
Reggie Moraes (Pesada Techno) e convidados - Sp

12h00 - Reggie Moraes para #contatovirtual - Function.fm
12h56 - Daniel Della Bella para #contatovirtual - Function.fm (COntatO)
14h07 - Nasck para #contatovirtual - Function.fm
15h07 - ELLAS para #contatovirtual - Function.fm
16h07 - Luciano Telesca para #contatovirtual - Function.fm
17h05 - Renato Lopes para #contatovirtual - Function.fm
18h09 - Slad Wild para #contatovirtual - Function.fm (Pesada)
19h14 - Sydd Mendes para #contatovirtual - Function.fm
 20h14 - Hypnorder Dj  para #contatovirtual - Function.fm
 21h14 - Nisek para #contatovirtual - Function.fm (Vault #8 - Clash Club SP)

#CONTATO2018 #FAZENDOCONTATO #CONTATO2018 - www.function.fm
23.11 a 09.12.2018 - 1º de dezembro  - Dia Mundial de Luta Contra a Aids


terça-feira, 27 de novembro de 2018

27.11 - terça - Benjamin Ferreira/Renato Cohen (Poperô) e convidados - SP

CONTATO VIRTUAL 2018 - www.function.fm

Programação - 27.11 - terça - Benjamin Ferreira/Renato Cohen (Poperô) e convidados - SP

12h00 - Benjamin Ferreira e Renato Cohen para #contatovirtual - Function.fm
13h03 - Goos para #contatovirtual - Function.fm (Party of Life Mix)
14h04 - Mari Rossi para #contatovirtual - Function.fm
15h09 - Ana Flavia para #contatovirtual - Function.fm
16h06 - Mopa para #contatovirtual - Function.fm
17h03 - Benjamin Ferreira para #contatovirtual 2007
18h07 - San y Mayo para #contatovirtual - Function.fm
19h00 - Magal par
a #contatovirtual - Function.fm (New Beat,EBM & Acid House)
20h02 - Camilo Rocha para #contatovirtual - Function.fm
20h58 - Mauricio Rica para #contatovirtual - Function.fm (Buscando)
22h01 - Renato Cohen para #contatovirtual 2010 (cosmikeyarkhothot)
22h47 - Tahira para #contatovirtual - Function.fm (africa5)
...
00h03 - Benjamin Ferreira e Renato Cohen para #contatovirtual - Function.fm
01h06 - Goos para #contatovirtual - Function.fm (Party of Life Mix)
02h08 - Mari Rossi para #contatovirtual - Function.fm
03h12 - Ana Flavia para #contatovirtual - Function.fm
04h10 - Mopa para #contatovirtual - Function.fm
05h06 - Benjamin Ferreira para #contatovirtual 2007
06h11 - san y maio para #contatovirtual - Function.fm
19h04 - Magal para #contatovirtual - Function.fm (New Beat,EBM & Acid House)
08h06 - Camilo Rocha para #contatovirtual - Function.fm
09h01 - Mauricio Rica para #contatovirtual - Function.fm (Buscando)
10h04 - Renato Cohen para #contatovirtual 2010 (cosmikeyarkhothot)
10h51 - Tahira para #contatovirtual - Function.fm (africa5)


#CONTATO2018 #FAZENDOCONTATO #CONTATO2018 - www.function.fm
23.11 a 09.12.2018 - 1º de dezembro  - Dia Mundial de Luta Contra a Aids


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

26.11 – segunda - tsifrombrasil (Function.fm) e convidados - SP

CONTATO VIRTUAL 2018 - www.function.fm
Programação - 27.11 - segunda - tsifrombrasil (Function.fm) e convidados - SP

  - tsifrombrasil  para #contatovirtual - Function.fm (Filtro discxsolve - lado A) 
  - Hermes Pons para #contatovirtual - Function.fm
  - Nicolli Penteado para #contatovirtual - Function.fm (Spring Drive In)
  - Fabio Miranda para #contatovirtual - Function.fm (80s Groove Set)
  - Andre Sakr para #contatovirtual - Function.fm (L'Officiel Hommes Summer Mix)
  - FLAVVIO para #contatovirtual - Function.fm
  - Franco, Gio e Paula para #contatovirtual - Function.fm
  - Costta para #contatovirtual - Function.fm
  - Ivan Sallas para #contatovirtual - Function.fm
  - Bal Oliveira para #contatovirtual - Function.fm (Casa Funda wknd)

  - tsifrombrasil  para #contatovirtual - Function.fm (Filtro discxsolve - lado B) 




UNAIDS - Estatísticas

UNAIDS Brasil
CASA DA ONU - Setor de Embaixadas Norte
SEN, Quadra 802 Lote 17 
CEP: 70800-400 – Brasília-DF
Tel. (55 61) 3038-9217


UNAIDS - Estatísticas

Esta página reúne um resumo das estatísticas sobre HIV e AIDS, disponíveis nos relatórios do UNAIDS bem como nos informativos mais recentes do Ministério da Saúde (para dados nacionais). Este conteúdo é atualizado de seis em seis meses. Para os dados completos mais recentes disponíveis, visite a página de publicações do UNAIDS Brasil e consulte também a página aids.gov.br para os dados oficiais do Ministério da Saúde.

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2017
  • 36,9 milhões [31,1 milhões–43,9 milhões] de pessoas em todo o mundo viviam com HIV em 2017
  • 21,7 milhões [19,1 milhões–22,6 milhões] de pessoas tiveram acesso à terapia antirretroviral em 2017
  • 1,8 milhão [1,4 milhão–2,4 milhões] de novas infecções pelo HIV em 2017
  • 940.000 [670.000–1,3 milhão] de pessoas morreram por causas relacionadas à AIDS em 2017
  • 77,3 milhões [59,9 milhões–100 milhões] de pessoas foram infectadas pelo HIV desde o início da epidemia
  • 35,4 milhões [25 milhões–49,9 milhões] de pessoas morreram por causas relacionadas à AIDS desde o início da epidemia.

Pessoas vivendo com HIV
  • Em 2017, havia 36,9 milhões [31,1 milhões–43,9 milhões] de pessoas vivendo com HIV
    • 35,1 milhões [29,6 milhões–41,7 milhões] de adultos
    • 1,8 milhão [1,3 milhão–2,4 milhões] de crianças (menores de 15 anos)
  • 75% [55–92%] de todas as pessoas vivendo com HIV conheciam seu estado sorológico positivo em 2017 (foram testadas para HIV)
Pessoas vivendo com HIV com acesso à terapia antirretroviral
  • Em 2017, 21,7 milhões [19,1 milhões–22,6 milhões] de pessoas vivendo com HIV tinham acesso à terapia antirretroviral, um aumento de 2,3 milhões em comparação com 2016 e de 8 milhões [7,1 milhões–8,3 milhões] em comparação com 2010
  • Em 2017, 59% [44%–73%] de todas as pessoas vivendo com HIV tiveram acesso ao tratamento
    • 59% [44%–73%] dos adultos com 15 ou mais anos vivendo com HIV tinham acesso ao tratamento, assim como 52% [37%–70%] das crianças de 0 a 14 anos
  • Em 2017, 80% [61%–>95%] das mulheres grávidas vivendo com HIV tinham acesso a medicamentos antirretrovirais para prevenir a transmissão do HIV para seus bebês
Novas infecções por HIV
  • O número de novas infecções por HIV caiu 47% desde o pico em 1996
    • Em 2017, houve 1,8 milhão [1,4 milhão–2,4 milhões] de novas infecções por HIV, em comparação com 3,4 milhões [2,6 milhões–4,4 milhões] em 1996
  • Desde 2010, as novas infecções por HIV entre adultos caíram cerca de 16%, de 1,9 milhão [1,5 milhão–2,5 milhões] para 1,6 milhão [1,3 milhão–2,1 milhões] em 2017
    • Desde 2010, as novas infecções por HIV entre crianças diminuíram 35%, de 270.000 [170.000–400.000] em 2010 para 180.000 [110.000–260.000] em 2017
Mortes relacionadas à AIDS
  • As mortes relacionadas à AIDS caíram mais de 51% desde o pico em 2004
    • Em 2017, 940.000 [670.000–1,3 milhão] pessoas morreram por doenças relacionadas à AIDS em todo o mundo, em comparação com 1,9 milhão [1,4 milhão–2,7 milhões] em 2004 e 1,4 milhão [1 milhão–2 milhões] em 2010
90–90–90
  • Em 2017, três em cada quatro pessoas vivendo com HIV (75%) conheciam seu estado sorológico para o HIV (foram testadas para HIV)
  • Entre as pessoas que conheciam seu estado sorológico, quatro a cada cinco (79%) tinham acesso ao tratamento antirretroviral
  • E entre as pessoas com acesso ao tratamento, quatro a cada cinco (81%) tinham carga viral suprimida
Mulheres
  • Todas as semanas, cerca de 7.000 mulheres jovens entre 15 e 24 anos são infectadas pelo HIV
    • Na África Subsaariana, três a cada quatro novas infecções são entre meninas com idade entre 15 e 19 anos. Mulheres jovens entre 15 e 24 anos têm o dobro de probabilidade de estarem vivendo com HIV do que homens
  • Mais de um terço (35%) das mulheres em todo o mundo sofreram violência física e/ou sexual em algum momento de suas vidas
    • Em algumas regiões, as mulheres que sofrem violência são 1,5 vez mais suscetíveis a se infectarem pelo HIV
Populações-chave
  • Populações-chave e seus parceiros sexuais representam:
    • 40% das novas infecções pelo HIV em todo o mundo
    • 95% das novas infecções pelo HIV no Leste Europeu e Ásia Central e no Oriente Médio e Norte da África
    • 16% das novas infecções pelo HIV na África Oriental e Austral
  • O risco de infecção pelo HIV é 27 vezes maior entre homens que fazem sexo com homens; 23 vezes maior entre pessoas que usam drogas injetáveis; 13 vezes maior entre profissionais do sexo; 12 vezes maior entre mulheres trans
HIV/Tuberculose (TB)
  • A tuberculose continua a ser a principal causa de morte entre pessoas vivendo com HIV
    • A tuberculose é responsável por cerca de uma a cada três mortes por causas relacionadas à AIDS
  • Em 2016, 10,4 milhões de pessoas desenvolveram tuberculose, incluindo 1,2 milhão de pessoas vivendo com HIV
    • Pessoas vivendo com HIV sem sintomas de TB precisam de terapia preventiva contra TB, que contribui para diminuir o risco de desenvolver TB e reduz as taxas de mortalidade por TB/HIV em cerca de 40%
América Latina
  • 1,8 milhão [1,5 milhão–2,3 milhões] de pessoas vivendo com HIV na América Latina em 2017
  • 1,1 milhão [992.000–1,2 milhão] de pessoas tiveram acesso à terapia antirretroviral na América Latina em 2017
  • 100.000 [77.000–130.000] novas infecções pelo HIV na América Latina em 2017

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Undetectable Meant Zero HIV Transmissions After 89,000 Condomless Sex Acts

Undetectable Meant Zero HIV Transmissions After 89,000 Condomless Sex Acts
The newly released PARTNER2 study documented 77,000 condomless anal sex acts between mixed-HIV-status men; Opposites Attract had 12,000.
July 24, 2018 • By Benjamin Ryan

An enormous trove of evidence has just been released that supports the increasingly solid global consensus that having an undetectable viral load thanks to antiretroviral (ARV) treatment is associated with effectively zero chance of transmission.

The long-awaited results from the PARTNER2 study of mixed-HIV-status gay male couples are finally in. Presented today at the International AIDS Conference in Amsterdam (AIDS 2018), the prospective observational study saw zero transmissions between study partners when the HIV-positive partner had a fully suppressed viral load, even after nearly 77,000 condomless anal sex acts. Together with the 12,000 condomless sex acts documented between such partners in the Opposites Attract study, researchers now have data on 89,000 such acts between male partners.

In recent years, three major studies have followed mixed-HIV-status couples over time in an effort to assess the power of ARV treatment to prevent transmission. None have seen the HIV-positive participants transmit the virus to their study partners when they had an undetectable viral load. The HPTN 052 study included only heterosexual couples, while the PARTNER study included both male-female and male-male couples; the Opposites Attract study, which was just published, focused exclusively on male-male couples.

Because the PARTNER study had less data on gay male partners compared with heterosexual partners, the study authors extended the study with a phase called PARTNER2 to gather more data pertaining to gay couples. The purpose of this extended and expanded study was to reach a refined level of mathematical certainty about the risk of transmission of HIV between men when one has an undetectable viral load and the other is HIV negative.

According to an agency press release, having reviewed the evidence from these studies, Anthony S. Fauci, MD, director of the National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID), in an address he gave in a July 22 preconference meeting in Amsterdam, concluded “that the body of scientific evidence to date has established that there is effectively no risk of sexual transmission of HIV when the partner living with HIV has a durably undetectable viral load, validating the U=U [Undetectable = Untransmittable] message of HIV treatment as prevention.”

The PARTNER study was conducted in 14 European countries. The first phase, which ran from September 2010 to May 2014, recruited heterosexual and gay male mixed-HIV-status, or serodiscordant, couples. The second phase ran through April 2018 and continued following serodiscordant gay male couples already in the study while also recruiting new couples in this demographic.

The investigators collected sexual behavior information from participants upon their entry into the study and every six to 12 months thereafter. The HIV-negative partners also received testing for the virus while the HIV-positive partners received viral load tests at each study visit. If an initially HIV-negative partner contracted the virus, the study authors conducted genetic testing to determine whether his virus was genetically linked to his partner’s, helping to determine whether the virus transmitted from one to the other.

As with Opposites Attract, the final analysis of the extended PARTNER study, known as PARTNER2, looked only at study follow-up time during which the HIV-positive partners had a viral load below 200, the HIV-negative partners were not on PrEP and the participants reported condomless anal sex within each couple.

Between September 2010 and July 2017, the study enrolled 972 serodiscordant gay male couples; 783 of these couples provided the study with 1,596 cumulative years of follow-up that qualified for the final analysis. (Each year of follow-up for each couple counted as one year in this equation, not two.) Each couple was followed for a median of 1.6 years.

Upon entry into the study, the average age of the participants was 40 years old for the HIV-positive partners, with the 25th to 75th percentile range spanning 33 to 46 years old. The corresponding respective figures for the HIV-negative men were 38 years old and 31 to 45 years old. The HIV-positive men had been on treatment for the virus for a median 4.0 years at the study’s outset. The couples reported condomless sex during a median of 1.0 years of follow-up.

Twenty-seven percent of the HIV-positive participants and 23 percent of the HIV-negative participants were diagnosed with a sexually transmitted infection (STI) during the study’s follow-up period.

Thirty-seven percent of the HIV-negative men reported condomless sex with outside partners. 

During the follow-up periods eligible for the final analysis, the couples in PARTNER2 reported 76,991 condomless sex acts with one another, or a median of 43 such sex acts per couple per year, with a 25thto 75thpercentile range of 19 to 74 acts per couple per year.

Opposites Attract, meanwhile, had data on 12,447 reported acts of condomless anal intercourse between two men in which one was HIV positive and had a viral load below 200 and the other was HIV negative and not on PrEP.

So between PARTNER2 and Opposites Attract, researchers have now documented 89,438 condomless sex acts and zero HIV transmissions within mixed-HIV-status gay-male couples in which the HIV-positive partner had a fully suppressed viral load. When Opposites Attract’s findings were first presented at the 9th International AIDS Society Conference on HIV Science in Paris (IAS 2017) a year ago, this cumulative figure was far less than half that, at 35,000 such sex acts.

The first phase of PARTNER, meanwhile, had data on about 36,000 condomless sex acts between mixed-HIV-status heterosexual couples and zero transmissions of the virus between them.

In PARTNER2, 37 percent of the HIV-negative men reported condomless sex with partners other than their main partner.

Fifteen of the initially HIV-negative men in PARTNER 2 tested positive for the virus during follow-up, 11 of whom reported recent condomless sex with outside partners. None of these infections were genetically linked to these men’s primary partners. Consequently, the study authors concluded that there were zero genetically linked HIV transmissions within the couples during the follow-up time that qualified for the final analysis.

When the PARTNER results were published in 2016, the study authors provided various estimate ranges within which the true risk of transmission lies for various sex acts when one partner has a fully suppressed HIV viral load and the other is HIV negative. For heterosexuals engaging in anal or vaginal sex, the investigators estimated that the risk of transmission per 100 cumulative years of follow-up in this context was between zero and 0.97 transmissions when the male has and between zero and 0.88 when the female has HIV.

Because this initial phase of the study had less data on gay male couples, the estimate range on HIV transmission risk for this demographic was less precise than for heterosexuals. Breaking down these estimate ranges by sex acts, the PARTNER study estimated that per 100 cumulative years of follow-up among gay-male couples, the risk of transmission was as little as zero for all sex acts and as great as 0.84 transmissions for any kind of sex, 0.89 transmissions for anal sex in general, 1.0 transmission for insertive anal sex (being the top), 2.7 transmissions for receptive anal sex with ejaculation (bottoming with the top cumming inside) and 1.68 transmissions for receptive anal sex without ejaculation.

Thanks to the much greater level of follow-up data supporting the PARTNER2 findings, these upper limits of the risk of transmission were narrowed to a respective 0.23, 0.24, 0.27, 0.57 and 0.43 transmissions per cumulative 100 years for any kind of sex, anal sex in general, insertive anal sex, receptive anal sex with ejaculation and receptive anal sex without ejaculation. In addition, the study authors calculated that the upper limits of the risk of transmission for any type of sex while infected with an STI was 2.74 transmissions per cumulative 100 years.

Again, the low end of all these estimate ranges was zero, meaning that the true risk of HIV transmission for any kind of intercourse between men may indeed be zero, provided the partner living with the virus has a fully suppressed virus.

“Now we can have just as much confidence in the power of [HIV] treatment as prevention for gay-male couples as we have had for heterosexual couples,” said Linda-Gail Bekker, MD, PhD, president of the International AIDS Society and the international chair of AIDS 2018, in a call with reporters prior to the conference. Bekker is a professor of medicine and the deputy director of the Desmond Tutu HIV Centre at the University of Cape Town in South Africa.

Linda-Gail Bekker, MD, PhD
Benjamin Ryan

In PARTNER2, the respective cumulative years of follow-up and number of reported condomless sex acts for any kind of sex was 1,596 years and 76,991 acts for any kind of sex, 1,546 years and 70,743 acts for anal sex in general, 1,345 years and 52,572 acts for insertive anal sex, 652 years and 20,770 acts for receptive anal sex with ejaculation, 867 years and 23,153 acts of receptive anal sex without ejaculation, and 135 years and 6,301 acts for any sex with an STI.

Editor’s note: The figures in this article have been updated to reflect more up-to-date data from the researchers. 

To read the NIAID press release, click here.


Festival #ContatoVirtual 2018 - Programação - Sets, mixtapes, lives

CONTATO VIRTUAL 2018 - www.function.fm - 17 dias Programação - CURADORES + CONVIDADOS (imagem: Luiz...